Parede nua
das cortinas abertas vê-se os refletores
,esqueleto de arquitetura,
que iluminam igualmente as paredes
cada raio de luz uma trajetória
de uma lágrima
elas formam linhas paralelas
dançam no ar
vê-se o chão e o teto
os refletores iluminam as paredes
como glândulas deste imenso corpo arquitetônico
como pingos de metal elétrico
como um bisturi cênico
como uma dissecação
da anatomia da casa da face
da anatomia da casa da alma.
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