02/11/2009

Cotidiano

Não parecia que a fumaça entraria em sua vida assim assim era uma forma poética de não dar forma às coisas. Uma fumaça não pode ser quantificada duas fumaças de comprimento x e largura y tomando proporções em progressões geométricas gerando fogo. Mas é o que há. Foi o que houve. Um fogo, dois fogos, três fogos invadindo a imensitude do espaço doméstico da residência onde resido. E a fumaça apoderou-se dos pertences do lar como uma dona-de-casa neurótica. Concluindo o seu momento o seu acesso de loucura ela tomou seus pertences que agora eram seus para si tornando gerando cinzas e pó. A dona fumaça não percebeu ser esta a residência onde resido. Ela sabe o que faz não espera permissão para varrer móveis a casa as coisas os pertences que já são seus agora que os tocou e é preciso cuidá-los. Ela traz o fogo nem quer saber. O fogo faz o trabalho. É a mão na massa. É a força. É a potência. É o macho resolvendo corsertando seus assuntos deste seu modo desarazoável. É o macho tomando para si e para a sua dona o que agora já é deles à força e de direito. Assim constroem o seu lar. Na residência onde resido.

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