16/12/2009

O crime

O céu sobre as árvores,
sobre cada uma das folhas,
sobre cada um dos galhos torcidos e nus,
sobre cada uma daquelas estrelas que ali se mostravam,
(sim, era um céu além das estrelas).

Este mesmo céu pôde observar espantado,
estatelado,
como um voyer,
como um amante,
como um cúmplice de um crime do qual nunca se ouviu falar

Era isso, um crime:
um amanhecer sem sol.
Um amor nascente.

Um segredo deles ali.
Só deles.

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