O que era um se tornou dois.
Como se no céu aparecesse outra Lua, outro Sol.
A noite continuaria noite, mas duas Luas.
Então para os poetas, as donzelas, os enamorados, mais um assunto:
Comparar as duas Luas. Chegar à conclusão nenhuma.
Porque o que era um se tornou dois.
Não há metafísica, supra-realidade, sobre-humanidade.
Há mais beleza, sim.
Duas Luas, Dois Sóis.
Mais luz, mais calor, mais dia, mais noite, mais sombras debaixo de árvores, mais pôr-do-sol coberto de dourado e rosa, mais reflexo da lua tingindo o mar prateado
e a influência nas marés.
O mundo ainda é mundo.
O Sol ainda é Sol.
A Lua ainda Lua.
Só que dois.
Ao querido Juan Manoel
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