02/07/2007

O tempo - este imprestável -
fugia como um gato a pular muros.
Em anos
como se nunca
o corpo exposto a ficar nu.

O dia veio dizer adeus.
Nem mais palavras,
ela se foi.

Ficou um caldo de lembrança,
um afago de coice,
de vento...

menina, fecha a janela!
Que as lágrimas - sempre elas!
estão querendo sair no tempo.

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