Passeiam unidos, percorrem objetos gerados
pelo desejo movente a cada instante
o desejo de ver e ver e ver e desejar objetos
que movem. Eles se movem.
Inquietos.
Vez ou outra páram,
fecham,
respiram,
se acalmam
se fecham.
Num instante é um turbilhão de luzes e sons que viram imagens e imagens que viram água e que escorrem e que escorrem pelos dois, molhando a face e deixando-os vermelhos, eles vermelhos de tanta água.
Ah, quando eles se abrem...
eles fazem mover o corpo inteiro pra ver outros olhos.
Eles querem ver olhos o tempo inteiro.
Primeiro os olhos,
depois a boca.
Mais abaixo,
é o que vier...
E tudo se torna um paraíso.
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