22/10/2007
Parece que o sol resolveu sair para expiar o dia. Acho que o vi sorrindo. Não sei bem se era sorriso ou simples repouso de lábios, um sobre o outro, de forma descomplicada e serena. Quem ouvira o som falara até em gargalhadas. Não sei. Talvez o som fosse simples som de alegria, que sai da boca sem nem precisar sorrir. Simples assim. Parece que as palavras não tangenciaram essa coisa de alegria, de precisar sorrir para estar feliz. De fato o sol estava. Se ele sorria ou gargalhava, não sei. Não importa. Só sei que se expandia nele uns raios que vibravam, uns sons, uns movimentos de lábios, umas contrações na região do abdome. E o rosto se iluminava como nunca. E ele iluminava como nunca.
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