01/09/2007

maio de 2002

Ao amor, que é a vida


Tu és meu canto, meu pranto
minha arte, minhas vogais.
E eu que choro tanto
faço do canto um desapego,
que conforta, que enternece
que acolhe todo o pranto
e entontece todas as lágrimas
perdidas, chorosas
que cochicham e choram
e falam e calam
suspiram, gritam !
engasgam, miúdas
cantando palavras
que confortam, que enternecem
que acolhem o pranto
E entontecem. E entontecem.

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