15/09/2007
O sol na pele queimava o que os braços moviam devagar e rápido, desde as escápulas até a ponta do que era conhecido como verdade. O que as linhas falavam dela? Certamente era o que às pernas faltava, um pouco de joelho e pé. O que movia eram apenas as circunstâncias daquele beijo que ocorrera há tão pouco e que ainda habitava seus lábios e seus cabelos tão cacheados. O chão que fora construído pela manhã permanecia ali, um pouco carregado, deslocado, compartilhado, bem verdade, mas sempre ali presente o chão. Suas pernas bem sabiam. Ou não. Estavam seus braços procurando seus olhos e os olhos achavam seu corpo, dele, de verde, tocando cada centímetro da alma dela que não enxergava mais nada. Ele ajudava a construir o chão, verdade. É que a presença dele construía um algo que ela gostava e movia dentro deles cada uma das vértebras. As cabeças se procuravam a cada suspiro. Os pés bem sabiam. Os olhos também.
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